Quem trabalha por conta própria — ou já pensou nisso — tem muito mais chances de atuar de forma legalizada, após a criação do Microempreendedor Individual — MEI, em 2008. Entre as vantagens da formalização do seu negócio está o pagamento de uma taxa única por mês, pré-fixada, garantindo ao empreendedor acesso aos benefícios do INSS.
O CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) pode ser criado em poucos minutos, online, contribuindo para facilitar a abertura de conta no banco para a empresa, buscar empréstimos e emitir notas fiscais. Mais de 500 atividades são permitidas, desde que o empreendimento atenda às exigências legais e se enquadre no MEI.
Esse post vai ajudar, caso você esteja pensando em abrir formalizar seu negócio. Continue lendo e confira o passo a passo de como abrir uma empresa.
1. Faça um plano de negócios
Mesmo para o MEI ter um plano de negócios bem estruturado é primordial para o sucesso do empreendimento.
Comece com algumas perguntas, tais como:
- onde será meu empreendimento?
- quem são meus concorrentes?
- quanto preciso de capital inicial?
- quais serão minhas projeções de receitas e despesas?
Saber responder a esses questionamentos é o passo inicial para a implantação da sua empresa. E só após essa etapa concluída que será possível analisar a viabilidade do negócio.
2. Reúna os documentos
Para abrir uma empresa como MEI não há custos, porém existem documentos necessários que precisam ser organizados. Para dar início ao cadastro como microempreendedor individual, você deve ter em mãos: CPF e título de eleitor.
O preenchimento desses dados é todo feito no Portal do Empreendedor. Após preencher todas as informações solicitadas, será emitido no próprio site o certificado da condição de MEI. Este certificado serve como alvará de funcionamento, no entanto ele possui prazo determinado por 180 dias.
É função do empreendedor procurar as autoridades municipais e providenciar todas as particularidades que a prefeitura do seu município exige. Da mesma forma, você deve reunir a documentação exigida pela receita estadual, caso precise de uma inscrição estadual, lembrando que apenas alguns ramos de atividades são obrigados a possuir essa inscrição.
3. Cuide da contabilidade
O microempreendedor individual é regrado pela Lei complementar 128/2008, que não exige escrituração contábil. Porém, existem algumas obrigações, que mesmo sendo MEI, devem ser cumpridas. Algumas delas são: DASN-SIMEI, que é a Declaração Anual do Simples Nacional do Microempreendedor Individual, e o recolhimento mensal da DAS.
No entanto, contar com um profissional capacitado, que escriture a contabilidade da empresa de forma correta, pode ser tornar um diferencial para o seu empreendimento. Estando em dia com a contabilidade, você terá uma visão clara e real dos resultados do seu negócio, possibilitando tomadas de decisão mais precisas para o crescimento da sua empresa.
4. Não esqueça do faturamento
Para ter uma empresa optante pelo MEI é importante estar atento às suas regras — uma das principais é o faturamento. Atualmente, o faturamento anual de um microempreendedor individual deve ser de até R$ 60.000,00. Isso significa uma média de R$ 5.000,00 mensais.
Mas atenção: caso seu faturamento ultrapasse os R$60.000,00, chegando a no máximo R$72.000,00, será necessário recolher uma DAS complementar sobre essa diferença.
E a partir do próximo exercício a empresa passa a responder como microempresa, aderindo assim às alíquotas do Simples Nacional. Desta forma, mais uma vez é recomendada a contratação de um contador para auxiliar nesse processo de transição.
Agora que você já sabe como abrir uma empresa, deixe um comentário conte como pretende abrir o seu negócio.
