Vivemos em um cenário em que o mundo vem mudando a cada dia, trazendo a necessidade de transformações e mudanças de forma cada vez mais acelerada.
Quando entramos especificamente no tema da economia, isso não é diferente! Até porque os modelos de consumo tradicionais já são considerados obsoletos. Isso está acontecendo pois há uma certa maturidade e reflexão da maneira que devemos fazer novos negócios.
Nesse sentido, novos modelos são cada vez mais bem-vindos. Por isso, o tema desse post é sobre economia colaborativa, um dos modelos mais bem vistos atualmente. Para saber mais, continue acompanhando!
O que é economia colaborativa
A economia colaborativa pode ser considerada como um novo movimento econômico, o qual une pessoas com empresas, ou então pessoas com pessoas, para que ambas as partes possam se ajudar através do compartilhamento de produtos ou serviços.
Para explicar melhor o conceito, vamos fornecer um exemplo: Uma pessoa acaba de se mudar para um apartamento novo e ao organizar a sua mudança ela descobre que não possui uma furadeira para furar sua parede, pois precisa pendurar seus quadros.
Então, ela bate na porta do vizinho e ele informa que tem uma furadeira parada e que pode alugá-la por alguns minutos por um preço camarada ou por uma xícara de café!
Entendeu? A economia colaborativa é a oficialização desse modelo de compartilhar coisas ou serviços sob demanda, com apoio de alguns recursos, tal como a tecnologia.
Pilares da economia colaborativa
Esse modelo de negócio é algo tão fantástico que não é fácil defini-lo por completo, porém há alguns pilares que indicam se um negócio ou iniciativa se enquadra no setor da economia colaborativa.
Segue um resumo sobre cada um:
- O negócio defende um estilo de vida colaborativo, estimulando o compartilhamento de recursos, tais como tempo, espaço físico, conhecimento, etc;
- A iniciativa atua fortemente na redistribuição consciente daquilo que não é mais útil em algum local, afinal, ela pode ser útil em outro;
- Oferecer benefícios sem a necessidade de aquisição de um bem material, ou seja, o negócio comercializa “o furo na parede e não a furadeira!”
A economia colaborativa atualmente
Há quem diga que esse movimento surgiu em 2008, quando a grande recessão atingiu o mercado americano. A partir daí, os modelos de negócios capitalistas começaram a ser questionados e tidos como insustentáveis a longo prazo.
No Brasil, é um modelo que faz cada vez mais sentido devido a situação econômica do país. Em tempos de crise, nada melhor do que encontrar maneiras de economizar e compartilhar serviços para satisfazer uma necessidade com um custo benefício interessante.
Vantagens da economia colaborativa
Fica até difícil reunir todas as vantagens que esse modelo possui, porém vamos falar aqui sobre algumas que merecem destaque:
Redução de Gastos Fixos
Essa vantagem é considerada a número 1, pois é ela que mostra que a economia compartilhada ajuda no bolso das pessoas. Ou seja, é possível economizar e reduzir gastos adotando algumas soluções que estão nesse mercado.
Podemos citar como exemplo, o Uber, que já fez muita gente vender seu carro pois proporciona uma economia relevante através de seus serviços.
Compartilhamento de recursos
Falando em redução de custos, que tal fazer isso compartilhando recursos? Hoje existem diversos negócios que trabalham dessa maneira, promovendo o compartilhamento de espaços que podem ser utilizados para uma finalidade em comum entre pessoas.
Nesse caso, o exemplo mais claro são os espaços de coworking ou executive officers, que propõe o compartilhamento do espaço físico para trabalhar, além do acesso à sua comunidade de membros.
Colaboração
Aproveitando que falamos de comunidades acima, gostaríamos de reforçar que esses negócios fomentam esse tipo de movimento: a formação de comunidades em que há compartilhamento e colaboração entre seus membros!
Isso é uma maneira eficiente de empoderar cada vez mais as pessoas sobre o papel em que elas possuem na sociedade.
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