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Startup e empresa tradicional: entenda as principais diferenças

O termo startup surgiu nos Estados Unidos na década de 1990 e, logo depois, passou a ser utilizado no Brasil para definir empresas inovadoras e com um modelo de negócio voltado à uma expansão acelerada.

Enquanto uma empresa tradicional pode ser projetada para permanecer pequena e controlável, a startup tem outras características marcantes, como um grande potencial de lucro, custos reduzidos e cronograma de crescimento bastante arrojado.

Em geral, a startup surge com a intenção de aproveitar oportunidades geradas por carências do mercado, novas tendências ou para oferecer soluções para um determinado problema. Além disso, estão suportadas por novas tecnologias, que garantem mais praticidade e comodidade para os clientes. Saiba mais logo abaixo.

Diferenças entre startup e empresa tradicional

Os modelos convencionais, normalmente, visam a sobrevivência e o retorno do valor investido. Também exigem uma gestão eficiente e enxuta, principalmente no que diz respeito à folha de pagamento, recolhimentos legais, estoque, estratégias de marketing e capacitação das equipes. Nesse caso, existem alguns pontos críticos, como a própria concorrência e os custos fixos, que fazem com que os planos de ampliação das operações tenham prazos estendidos.

Por sua vez, a startup precisa correr mais riscos para conseguir avançar. Afinal, é comum encontrar uma série de dificuldades para divulgar um novo produto ou serviço e conquistar clientes.

Quanto ao capital, uma startup costuma buscar investidores que apostem na ideia e façam os aportes necessários para a decolagem do negócio. Atualmente, já existem diversas incubadoras e aceleradoras que têm a função de auxiliar esses empreendedores a desenvolverem seus projetos.

Escalabilidade e repetibilidade

Para alcançar um ritmo de crescimento adequado, as startups precisam contar com repetibilidade e escalabilidade. A repetibilidade está relacionada à capacidade de entrega ilimitada e a escalabilidade, ao poder de atender ao aumento da demanda, sem produzir grandes impactos nos gastos fixos da empresa. Em resumo, a startup deve alavancar seu volume de vendas, mantendo as despesas estáveis. Assim sendo, é evidente que a lucratividade passa a ser muito maior.

Startups brasileiras consolidadas

Outro aspecto que diferencia startup e empresa tradicional é o comportamento diante da grave recessão econômica que assola o país. Alguns negócios conseguiram se consolidar e apresentaram resultados bastante positivos nos últimos tempos. Entre eles, estão:

1. Nubank

O Nubank é uma das startups mais conhecidas dos brasileiros e, em 2016, viu uma fila de sete milhões de pessoas esperando pelo o cartão de crédito da marca — que é administrado de forma online e não possui taxa de administração. Hoje, é a fintech que mais ganhou espaço em um mercado com muitas regulamentações e cheio de grandes players.

2. Love Mondays

O Love Mondays surgiu em 2014 com a finalidade de aproximar profissionais e empresas, contanto com diversos serviços. Agora, ela foi vendida para o portal Glassdoor, que havia sido a inspiração para a criação da startup.

3. Contabilizei

A Contabilizei é uma plataforma de contabilidade direcionada para as micro e pequenas empresas, e também é administrada online e utiliza a computação em nuvem. Faz parte do movimento das fintechs e hoje está entre os maiores do segmento no Brasil.

4. Méliuz

A Méliuz é um programa de fidelidade que deixou de lado os sistemas de pontos e devolve parte do dinheiro diretamente na conta do usuário. Criada em 2011, o crescimento da empresa impressiona com o repasse de mais de 23 milhões de reais aos seus clientes.

5. Sympla

A Sympla é uma plataforma para venda e gestão de ingressos e inscrições, voltada especialmente para produtores de eventos de pequeno e médio porte. Fundada em 2012, conta com mais de 75 mil eventos realizados. Ano passado, o negócio recebeu um aporte de 13 milhões de reais, liderado pela Movile.

6. Movile

A Movile é uma das maiores startups do país, sendo responsável por aplicativos como iFood e PlayKids. A empresa pode se tornar um “unicórnio” brasileiro em 2017, quando deve ser avaliada em um bilhão de dólares.

Entendendo as características de uma empresa convencional e uma startup, o empreendedor pode desenvolver seu plano de negócio e trabalhar no modelo mais alinhado ao seu perfil e expectativas.

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